Álcool Na Gravidez

O consumo abusivo de bebidas alcóolicas durante a gravidez pode trazer conseqüências graves para o recém-nascido.

Desta forma, a gestante deve evitar o consumo de bebidas alcoólicas ao longo da gestação e durante o período de amamentação, pois o álcool passa para o leite materno.
Para os especialistas mais de dois copos de bebida alcóolica duas vezes por semana já é considerado um consumo excessivo.

O Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), concluiu através de pesquisa que cerca de um terço dos bebês de mães que fizeram uso excessivo de álcool durante a gravidez, são afetados pela "Síndrome Fetal pelo Álcool".

Os recém-nascidos afetados por esta síndrome apresentam sinais de irritação, mamam e dormem pouco, além de apresentarem tremores (sintomas que lembram a síndrome de abstinência). As crianças severamente afetadas e que conseguem sobreviver aos primeiros momentos de vida, podem apresentar anormalidades faciais, retardo no crescimento e problemas no sistema nervoso central, além de problemas irreversíveis com aprendizado, memória, fala e comportamento.

Em outro estudo publicado na revista "Alcoholism: Clinical & Experimental Research", pesquisadores descobriram que altos níveis de álcool durante o terceiro trimestre de gravidez afeta o desenvolvimento do cérebro do feto.

O álcool ingerido pela mãe mata um grupo importante de neurônios que filtram e sintetizam a informação que deixa o cerebelo e vai para outras regiões do cérebro.

 
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