Mamografia Digital

As mulheres têm mais um aliado no diagnóstico do câncer de mama. É a mamografia digital, exame que aumenta a detecção precoce de tumores nos seios. No Brasil, o método foi trazido para a cidade de São Paulo com pioneirismo pelo Hospital Israelita Albert Einstein que possui o equipamento nas unidades Jardins, Alphaville e Morumbi.

A diferença entre a mamografia tradicional e a digital está no tipo de tecnologia utilizada para a captação das imagens das mamas (erroneamente chamadas de seios). No método tradicional, a qualidade das imagens depende de um filme e, na digital, feixes de raios-X atravessam a mama e atingem um detector que os transforma em sinais elétricos, transmitidos a um computador.

Assim é possível manipular o contraste e o brilho das imagens adquiridas, aprimorando o diagnóstico. Uma maneira de entender melhor as diferenças entre um método e outro é compará-los às máquinas fotográficas com filme e digitais. Nas com filme, só é possível perceber se uma foto ficou boa ou não depois que o negativo foi revelado. E a qualidade dessa imagem depende muito do tipo de filme. Já uma foto produzida pela máquina digital pode ser vista na hora, na tela do computador, imediatamente após a sua aquisição. Se a imagem não estiver boa, basta refazer. E, mesmo depois de tirada, é possível ampliar e manipular a imagem para analisá-la detalhadamente.

Rapidez e qualidade

Uma das grandes vantagens do novo método está na diminuição do tempo para realização do exame, uma vez que não é necessário esperar o filme ser revelado para ter certeza de que a imagem está com a qualidade desejada. Outra diferença está na detecção de lesões em mamas mais densas (com pouco tecido gorduroso), comuns em mulheres mais jovens.

Além disso, por meio de um sistema integrado, os médicos podem ver pela tela de seu computador o resultado do exame, poucos minutos depois de ser realizado. A UTI e Pronto-Socorro do Hospital Israelita Albert Einstein já possuem esse sistema. Os exames também podem ser enviados por e-mail para o médico. Há, ainda, a redução de espaço no armazenamento dos filmes. Os arquivos são digitais e ficam guardados no computador.

Os procedimentos para a realização de uma mamografia digital continuam iguais aos da tradicional. A compressão da mama, que tanto aflige as mulheres na hora do exame, continua a mesma. Essa é ainda a forma mais eficaz para visualização de alterações mínimas, que passam despercebidas no autoexame.

 
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